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segunda-feira, junho 16, 2003

 

excerto

[Para usar no final da cena em que, Ele e Ela estão na cama, sob o lençol do desejo exangue do latejar animal que os possuiu, veias eriçadas pelo roçar da respiração Dele enquanto profanava o amor sincero e frágil Dela]

O beijo... Esse enlace que, materializa a alma e que nos isola de tudo o que nos rodeia. Toda essa entrega do beijo que segura o olhar intrínseco, cheio de poder e de revelação. A simbiose etérea da manifestação de dois corpos em aprovação unânime e emergente pelos subterrâneos dos gestos e olhares encontrados. A liquidez das palavras, dos movimentos suspensos em murmúrios que escorrem da boca para a boca acoplada. A unificação de dois desejos segregados pela movimentação das palavras ocultas que evocam o chamamento pela transcendência que o beijo sustenta e movimenta. O beijo que se movimenta na bruma da criação, enlevando todo o ser na igualdade entre a diferenciação do divino e do humano. A igualdade do dois que o beijo equaciona no um mais um. O par uno do beijo que transmite conhecimento e aprendizagem na aprovação pela vida.

Ela, no final apenas queria um beijo…

© direitos reservados ao autor nelson d'aires

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Vermelhar   
o palato tem cor rosada. vermelho quando irado