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sábado, julho 12, 2003
as férias estão a chegar. o destino o mesmo de sempre, colocar pés a caminho e na mochila não esquecer a mente aberta.
zambujeira, no ano passado escrevi esta merda por lá: quando a terra borbulha o calor de Agosto/ as formigas recuperam do sono escavado,/ emergindo à superfície/ brilhantes do negro da hibernação/ a envolver-lhes o corpo com o abismo da morte suspensa.// as formigas exterminam-se e/ renascem depois da morte suspensa do Inverno,/ possuem o segredo de Lázaro/ aquando o lascaram até aos ossos no seu túmulo.// a voragem das formigas assemelha-se/ ao gume de uma faca que tudo corta no seu caminho,/ recolhendo o sangue na sua lâmina inoxidável,/ tragando o corpo para o subterrâneo,/ para o sono profundo dos fósseis.// © direitos reservados ao autor nelson d'aires
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o palato tem cor rosada. vermelho quando irado |
