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quinta-feira, julho 03, 2003

 

continuando na repescagem da memória de Alteirinhos

em Agosto, as folhas alimentam-se da imobilidade
erguida pelo bafo da terra ardente.
os animais recolhem a sua carne para o sono
e nas densas camadas das pálpebras
o sol repousa o seu corpo ignescente.

no seu prumo fulguroso, as árvores
embrulham as raízes na sua sombra,
explodindo em redor do arbóreo casulo
a luz que a faz crescer.

é nesta hora que a parte homófona do homem
se encosta ao prumo do dia, à árvore.
e os seus animais tomam conta do seu sono…

© direitos reservados ao autor nelson d'aires

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Vermelhar   
o palato tem cor rosada. vermelho quando irado