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terça-feira, julho 15, 2003
evolução das espécies.
Não deixa de ser intrigante o facto de a minha actividade cerebral ser mais acelerada enquanto conduzo. Com o pé no acelerador e as mãos chumbadas à sinuosidade das nossas estradas, o meu pensamento ultrapassa sempre o meu torpor físico. Ideias e mais ideias fervilham sobre o asfalto quente do meu caminho, um regozijo. O formigueiro encefálico, por vezes atinge a deflagração cutânea, o arrepio da enunciação de algo sobre a pele. Após o êxtase, chego ao destino. Hoje, o destino era uma ideia para o meu blogue. Digo era, porque de facto já é passado, não me ocorre sobre o que ia escrever. O passado tem destas coisas, por vezes remete-se ao esquecimento... É precisamente neste momento de que me apercebo da eficiência do meu blogue (ou dos blogues em geral), mal completo o registo de utilizador, quando aponto os dedos para a primeira palavra, tudo fica em branco, como se a mente tivesse já arquivado o processo. Diga-se que a evolução do corpo/humana é de facto surpreendente, rapidamente se adapta ao meio em que vivemos. O que este blogue está programado para fazer (arquivar posts de x em x tempo) a mente humana antecipa-se, adaptando-se à adversidade do ecossistema.
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o palato tem cor rosada. vermelho quando irado |
