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terça-feira, julho 08, 2003

 

Li o borras e fiquei a pensar nesta transcrição que por lá se pendurou.

“Qual será mais doloroso:
O terror da aniquilação,
Ou,
O terror de relembrar.”


Ambígua, é toda a pretensa resposta a esta equação de dupla variável. Facto constatado é o do terror, emerge em ambos, incógnito e em primeiro plano. A força do terror alimenta-se sobretudo no que nos é desconhecido, sendo na verdade um paradoxo, como se poderá ter medo de algo que desconhecemos? A verdade é que na grande maioria das vezes assim acontece. E quando existe a excepção à regra, é quando o mundo avança mais um passo.
Estou a fugir ao tema, o terror ultrapassa o medo. O medo é a forma leve do terror. Não consigo imaginar o terror nisto e naquilo como diferente. Terror é terror e quase ponto final.
“O terror da aniquilação, ou, o terror de relembrar” são ambos iguais, escolher um dos dois é o mesmo que, decidir morrer de pé ou morrer deitado. Mas, não é igual, com o terror da aniquilação poupa-se o terror de relembrar.
O dilema está nas outras palavras, “aniquilação” e “relembrar”. enquanto que uma tem finito a outra é plena de infinito.

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Vermelhar   
o palato tem cor rosada. vermelho quando irado