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quarta-feira, julho 16, 2003

 

o tempo escorre melífluo pelo espaço dos dedos/
acompanhado da acre eternidade pela saudade dos vivos aos mortos//


este é o enquadramento e a exposição do meu corpo ao mundo/
ouvindo o zunir constante dos abdómens das abelhas na poeira do pólen/
a minha sede pelo tempo é insaciável/
o sangue coagulou perenemente nas gretas dos lábios desidratados/
o tempo nunca me chega nunca é suficientemente doce/
há sempre uma abelha que morre enfartada no epicentro da corola de uma flor


© direitos reservados ao autor nelson d'aires

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Vermelhar   
o palato tem cor rosada. vermelho quando irado