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quinta-feira, julho 17, 2003
os weblogs (se preferirem a blogoesfera) são como uma maratona. Todos correm de um ponto de partida a caminho de uma chegada indefinida (aqui contraria um pouco a definição de maratona, dado que esta tem uma chegada definida.). Nesta maratona desenfreada, uns correm os cem metros (coitados destes de cem em cem, esgotam-se num instante. Alguém que lhes avise que as maratonas têm no mínimo 42 quilómetros). Outros correm em passo de jogging, uns que caminham, e outros ainda que aproveitam e batem a sesta. Outros não correm, caminham apenas pela sombra. Mas, a minha teoria é que todos acabaram por desistir antes de cortar a meta. Vejamos então os atletas deste lufa lufa do dia a dia à procura da razão das suas :
os bibliotecários, ou neste caso e falando na linguagem cá da zona, os bibliogues . Esta classe de atletas parte para a corrida enganados e digo-vos o porquê. Primeiro porque lhes falta a condição física, nem sempre a mente consegue sobrepor-se ao físico e é aqui onde eles escorregam. Para além disto alguém que avise esses gajos e gajas de que não se pode correr com os braços presos. Eles têm o péssimo hábito de correm com os braços presos e encapelados devido aos livros que transportam debaixo dos mesmos (andam com eles para todo o lado, muitas das vezes deixam que os livros falem na vez deles, ou por eles, os bibliogues). Lêem tudo o que é erudito e secular, decoram os clássicos e dissecam as biografias dos seus ídolos. Estes atletas - para além da condição física - não têm futuro, rapidamente se deixam perverter com uma pausa debaixo da sombra de uma árvore que encontram pelo caminho, devorando até ao osso o que parecia ser uma frase inofensiva, seguindo-lhe a palavra subsequente até estarem irremediavelmente perdidos no epicentro da trama. A salvação passa por lerem o livro até ao fim, esquecendo-se da maratona à qual se tinha proposto. Mas há mais, no próximo post, em síntese falarei dos trabalhadores-corredores. Já agora, alguém que me corrija a gramática desta coisa. Já ia um poema não ia?
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