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quinta-feira, outubro 23, 2003

 

os náufragos dormitam o sangue na morte
e o corpo na vigília de quem parte da alma.

câmaras escuras vertem a sua sombrano espaço desocupado:
o eco da voz embate surdo na penumbra.

dois corpos desconhecidos interceptam-se.
o mar avança para o que fica
e afoga de saudade o que vê a ir-se: o outro corpo que
parte com o passado a espumar-lhe nos pés.



in náufraga identidade
© direitos reservados ao autor nelson d'aires

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Vermelhar   
o palato tem cor rosada. vermelho quando irado