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terça-feira, novembro 04, 2003
tenho sede. à noite, a sede ganha um poder avassalador e intumescente, a garganta fica áspera e o ar torna-se rarefeito, exigindo que o meu corpo caminhe até ao mar onde o ar está impregnado da salsugem das rotas marítimas. com o olhar iluminado pelo luar bebo a rota, o rumo de luz sulcado no mar que me leva a ti...
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o palato tem cor rosada. vermelho quando irado |
