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domingo, agosto 22, 2004

 

sem legendas


do projecto: águas-furtadas da minha sede, 2004

num caderno em branco, a primeira palavra é um corpo estranho e perdido, e até mesmo inútil. rapidamente o verbo sente a urgência de procriar, só que este é um acto de extrema violência para com o silêncio. na verdade não é o silêncio que se esventra. mas sim a própria palavra. não é com paz e sossego que a violo, dessa gestação involuntária a adopção é imediata, palavras órfãs, pequenos seres que me escravizam.


fotografia e texto| © direitos reservados ao autor nelson d'aires



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Vermelhar   
o palato tem cor rosada. vermelho quando irado